27 janeiro 2017

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Desafio!
Fevereiro/2008 - Treinamento corporativo (fotos do tempo em que trabalhei na Pirelli, em Santo André/SP) envolvendo várias atividades em grupo. Obviamente aproveitei algumas delas para utilizar nas minhas aulas.


Diário de Classe











capítulo 1 - MBA em Santa Catarina


Em outubro de 2007 fui convidado pela Incatep - Instituto de Capacitação Técnica Profissional, para ministrar a disciplina de Comércio Exterior no curso "MBA in Port Terminal Management". As aulas foram realizadas em São Francisco do Sul e Imbituba(SC).

A ementa da disciplina envolveu os  seguintes temas: Evolução da estrutura do Comércio Internacional. Sistemática de exportação. Procedimentos administrativos na exportação. Tipos de exportação. Sistemática de importação. Tributos. Regimes aduaneiros. Trânsito aduaneiro. INCOTERMS. Globalização. Órgãos intervenientes. SISCOMEX. Formas de pagamento comumente usadas no comércio internacional. Contratos internacionais.

Mexendo e remexendo em meus arquivos, encontrei o relatório que fiz, à época,  descrevendo como foram as minhas aulas em São Francisco do Sul, o qual publico logo abaixo, na íntegra. Na sequência, fotos do treinamento em Imbituba.

 
Relatório São Francisco do Sul/SC

Sábado, 10/11/2007

Os preparativos para o primeiro dia de aula foram concluídos com êxito.  Vale destacar a estrutura do local (cadeiras, espaço, ar-condicionado, iluminação), os equipamentos disponíveis (notebook e data show) e o suporte da equipe local da Incatep. Tudo realmente apropriado para o conforto e o melhor aproveitamento dos alunos.


Iniciei a aula, como de praxe, me apresentando e solicitando aos alunos que fizessem o mesmo. Desde esse momento notei a atenção e o interesse de cada um com relação ao curso como um todo.


Através de slides, como introdução, fiz uma abordagem da atual situação do Brasil com relação ao comércio exterior, incluindo definição de PIB, custo Brasil e economia.  Na seqüência, pudemos acompanhar, através da história, toda a evolução do comércio brasileiro com o mundo, desde o pau-brasil até os modernos aviões da Embraer. Observamos estatísticas sobre os produtos mais exportados e importados e também sobre o desempenho das maiores empresas brasileiras nessa área. Desenvolvemos um bom debate com a participação da maioria.

Seguiu-se uma breve passagem sobre a burocracia envolvida nas operações de importação e exportação.

O ponto alto da manhã foi o assunto relacionado ao Câmbio e o fenômeno das relações cambiais, envolvendo cotação do Dólar, mercado mundial de moedas e de mercadorias e suas conseqüências econômicas e sociais.

Dinâmica - Divididos em grupos, os alunos puderam debater e elaborar respostas à pergunta: “Quem ganha e quem perde com a valorização do Real frente ao Dólar? ” Após o tempo designado, cada grupo apresentou o respectivo resultado, gerando breves e interessantes debates e apartes a cada resposta dada.  O material foi recolhido e anexado à lista de presença, contando como parte da avaliação (por participação).



Após o almoço, reiniciamos com o breve tema “Logística relacionada ao Comércio Exterior” e apresentei um material (cerca de 10 slides) sobre o projeto do Porto de Peruíbe.  “Estatísticas e Comparações” foi o tema seguinte, o qual despertou bastante interesse.

Encerrei o dia falando sobre Tributos e dando uma prévia dos assuntos a serem abordados na próxima aula.

Palestra e jantar

Nesse mesmo Sábado, à noite, pudemos assistir a palestra do Comandante Alexandre, sobre a atuação da Marinha relacionada ao Comércio Exterior.  Mais uma vez destaco a excelente preparação do evento, a cargo da Ana Paula com a ajuda do Carioca, e também a estrutura do local.  Com relação à Palestra, notei que os alunos gostaram muito, principalmente quando o Comandante apresentou as Cartas Náuticas do Porto de São Francisco do Sul.  Notei também que, o Comandante, várias vezes citou a Incatep como instituição aprovada pela Marinha para prover treinamentos. 



O jantar servido em seguida estava ótimo. Tanto que o Comandante deixou de comparecer a um coquetel (três navios da Marinha estavam ancorados no porto) para atender aos pedidos dos alunos, respondendo pacientemente a várias perguntas e jantando conosco.  Consideramos muito positiva e oportuna a palestra e o assunto envolvido.  Todos os alunos apreciaram e elogiaram bastante (notei que todos estavam presentes).

Domingo, 11/11/2007

Iniciamos a manhã de Domingo com uma abordagem direta e bastante didática sobre os processos de Importação e Exportação, envolvendo os Documentos pertinentes, conhecendo a Legislação Aduaneira (Regimes, Órgãos, Atuação da Receita Federal, etc.), Contrabando, Desembaraço Alfandegário e uma visão ampla e geral dos Portos Secos.

Após o primeiro intervalo da manhã, entramos no assunto “Logística”, o qual também despertou bastante o interesse de todos, haja visto os debates que se seguiam a cada slide apresentado.  Foi feita uma abordagem de cada segmento (Transporte, Energia, etc.) seus problemas e soluções (sugestões).  Também foi explanado como funciona toda a cadeia de suprimentos.

Encerramos após a participação de todos na avaliação final (prova com 10 questões de múltipla escolha).



Reitero meus elogios à ótima estrutura montada para treinamento, e o excelente trabalho e dedicação da equipe da Incatep em São Francisco do Sul.

Podemos comprovar os resultados obtidos, tais como o ótimo aproveitamento dos alunos com as matérias apresentadas, a oportuna palestra do Comandante-dos-Portos, entre outros.

Agradeço a inesquecível oportunidade de participar desse treinamento e me coloco a disposição para os próximos. 










Imbituba/SC - fotos
Dezembro/2007



26 janeiro 2017

Retratos

Na imagem abaixo, desafio você a encontrar as "sete diferenças"!  
Brincadeiras à parte, a foto da esquerda é do meu discurso aos formandos do curso de Administração da Fals-Praia Grande, em fevereiro do ano passado. Já a da direita, tirada semana passada, foi do meu discurso aos formandos de Ciências Contábeis, também da Fals. O local desses eventos foi o mesmo: Buffet Maravalle.
Agora sim: desafio você a encontrar as "sete semelhanças"!

16 janeiro 2017

Filmes e vídeos podem ser... didáticos?

publicado: 16/01/2017  atualizado: 16/01/2017

Realmente é muito importante (e por demais interessante) o uso de filmes e vídeos como recurso didático. Ao programar e planejar minhas aulas, seja qual for a disciplina, sempre incluo tais recursos para complementar o conteúdo a ser ministrado em sala de aula e também para sensibilizar os meus alunos com relação à matéria, procurando deixá-los atentos e interessados. Obviamente cada filme ou vídeo selecionado obrigatoriamente deve estar relacionado ao respectivo conteúdo da disciplina.

Dependendo do tempo de duração e do horário disponível, o filme pode ser passado durante a aula, ou assistido em casa. Antes de cada exibição, distribuo uma lista de questões relacionadas ao filme ou vídeo abrangendo e propondo aplicações práticas sobre o conteúdo da disciplina.

Se a exibição é realizada na sala de aula, sempre assisto junto com a turma (já vi “A Rede Social” umas vinte vezes... Episódios de “O Aprendiz” então... perdi a conta!).

Após o recebimento das questões devidamente respondidas, promovo um debate e depois, com a   turma dividida em grupos, proponho novas aplicações e desafios ao apresentar-lhes algumas cenas selecionadas do filme ou vídeo em questão.

No meu próximo ‘post’ vou iniciar uma série intitulada “Filmes e vídeos que passei para os meus alunos: dicas e aplicações práticas”.
Quem sabe você já não assistiu a alguns deles?

13 janeiro 2017

photodinâmica

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Professor também participa!!!
Outubro/2015 - Visita técnica ao Senai Santos com a turma Libra Cidadania


12 janeiro 2017

Dinâmicas: Monumental (ou simplesmente Torre de Papel)

Origem, aplicação, regras e fotos de todas as torres!

publicado: 12/01/2017  atualizado: 26/02/2017


Um dia desses me perguntaram qual, de todas as minhas dinâmicas, eu apliquei mais vezes. Sem dúvida foi a dinâmica “Monumental” ou, simplesmente, dinâmica da torre de papel.

A primeira vez que tive contato com essa dinâmica foi em 2011, num treinamento de instrutores para os cursos da Sert-Governo do Estado de São Paulo (o atual Via Rápida) no Senac, em Santos. Na ocasião, cada grupo teve que construir uma torre de papel que fosse do chão ao teto!
Trabalho em equipe, planejamento, organização, persistência e comunicação foram os pontos avaliados.

Assim, cada equipe procurou desenvolver uma estratégia própria para construir a torre, bem como o seu formato. No final, todos conseguiram.

Aproveitei bem esse momento e tive a ideia de incrementar essa dinâmica e adaptá-la a cada disciplina que eu lecionava na Fals-Faculdade do Litoral Sul Paulista (Praia Grande), na Unaerp (Guarujá), na Etec (Praia Grande) e em tantos outros cursos.

Eu adequei o dinâmica para cada tipo de disciplina. Contabilidade Básica, por exemplo, focava no controle do dinheiro e do patrimônio da equipe, custos de construção, preço de venda, etc. Já Empreendedorismo valorizava a criatividade. Por outro lado, a disciplina de Operações Imobiliárias abrangia as negociações, relação construtor-incorporador-cliente.

As regras básicas:
1. Construir uma torre considerando os seguintes parâmetros:  
a. altura mínima de 1,80 m;
b. deverá ficar em pé sem auxílio de outros elementos;
c. não pode estar presa por cordas, colada (fixada) ao chão ou encostada em algum objeto ou móvel;
d. matéria prima para sua construção: papel em qualquer quantidade (comprado do fornecedor);
e. insumos permitidos: tesoura, fita crepe, fita isolante ou durex;
f. tempo para montagem: 1h30.


2. Matéria prima    
Folhas de jornal, papel, revistas, que serão ofertadas pelo fornecedor com preços que variam de $ 1,00 a $ 100,00 e deverão ser compradas pelas equipes, na modalidade à vista. Obs.: Os insumos deverão ser COMPRADOS do fornecedor (no caso, o professor).


3. Controles 
Cada equipe receberá $ 800,00 a título de Capital Social (inicial);
Todas as operações envolvendo dinheiro, deverão ser registradas no controle de caixa;
As folhas compradas e que não forem utilizadas deverão ser devolvidas ao final, junto com o demonstrativo. Não poderão ser vendidas como material reciclado. Devem ser contadas como estoque.


4. Procedimentos operacionais 
Quando do término da montagem da torre:
a - fotografar;
b - negociar a venda da torre,  com outra equipe, determinando o preço entre 10% a 25% sobre todo o custo registrado.
c - A venda pode ser a prazo ou à vista
d - O comprador, após tomar posse, deve desmontar a torre procurando preservar o máximo possível de papel;
e - vender ao professor o material reciclado; com o valor de compra fixado em $ 10,00 por folha em  boas condições
f - entregar o relatório e respectivos documentos ao professor.


Ao final de cada evento, eu abordo com a classe o seguintes pontos de discussão:
- Como foi realizar a atividade? 
- Surgiu algum líder? Como conduziu o grupo? 
- Quais foram as dificuldades encontradas? 
- Quais foram as estratégias utilizadas para superá-las?
- O que auxiliou o trabalho dos grupos?
- De que forma aconteceu a comunicação?
- Como avaliam o trabalho do grupo? e 
- Qual a relação desta atividade com o ambiente de trabalho?
Clique aqui e veja as fotos das 126 torres que meus alunos construíram ao participarem dessa dinâmica no período de 2011 a 2017.



04 janeiro 2017

photodinâmica

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Fala a verdade: dinâmica de Contabilidade sem o "dinheirinho de brinquedo" não é dinâmica!!! (e não tem graça!)


Fotos: Arquivo pessoal - tiradas no período de 2012-2013 na Fals - Faculdade do Litoral Sul Paulista

03 janeiro 2017

jogos didáticos: Jogo de Cartas Top Trunfo "Estados do Brasil"

post 0006 - publicado: 03/01/2017  atualizado: 01/03/2021

Jogo de Cartas a la Super Trunfo


Estou sempre em constante busca de estratégias para despertar o interesse dos meus alunos do ensino fundamental II pela Geografia. O tema em questão é “Estados do Brasil”. Como sou adepto das atividades dinâmicas, logo pensei em algum tipo de jogo... mas, qual?
Após algumas pesquisas e buscas, encontrei um caminho: Super Trunfo!
Pra quem não lembra, Super Trunfo é um jogo de cartas colecionáveis distribuído no Brasil pela Grow, que consiste em tomar todas as cartas em jogo dos outros participantes por meio de escolhas de características de cada carta, como por exemplo, velocidadealtura, longevidade, etc. O jogo comporta de dois a oito participantes e tem classificação livre, podendo ser disputado por qualquer pessoa alfabetizada.
Porém, muitos o consideram um jogo de azar, porque, antes de começar a disputa, as cartas se misturam e, além disso, não depende de habilidade alguma do jogador e sim de sorte. Este seria o principal obstáculo. Assim, como transformar (ou adaptar) em uma atividade educativa um jogo que se vale principalmente da sorte do participante/competidor?


Flipped classroom
Utilizando o princípio das salas de aulas invertidas, preparei, primeiramente, uma tabela com várias informações estatísticas sobre os Estados e o Distrito Federal, tais como: área, capital, população, densidade demográfica, número de municípios, etc. Depois, essa tabela será disponibilizada aos alunos via e-mail, whatsApp ou download, para leitura, estudo e preparação para o “jogo” a ser realizado em sala de aula.



As cartas
Porém, antes de tudo isso, eu já havia elaborado, desenhado e confeccionado as cartas. Cada baralho contém 26 cartas representando os Estados, 1 carta com o Distrito Federal, 5 cartas consolidando as Regiões e 1 carta com o mapa do Brasil.
Cada carta contém as seguintes informações:



As regras do jogo
Objetivo:
Ficar com todas as cartas do baralho.
Preparação:
As cartas são distribuídas em número igual para cada um dos jogadores. Cada jogador forma seu monte e só vê a primeira carta da pilha. Como vimos anteriormente, as cartas possuem informações como: área (km2), Densidade demográfica (hab/km2), número de municípios e população estimada. É com estas informações que cada um vai jogar.
O jogo
O primeiro a jogar escolhe, entre as informações contidas em sua primeira carta, aquela que julgar ter o valor capaz de superar o valor da mesma informação que se encontra na carta que seus adversários têm em mãos. Por exemplo: se escolher a informação área(km2), menciona-a em voz alta e abaixa a carta na mesa. Imediatamente todos os outros jogadores abaixam a primeira carta de suas pilhas e conferem o valor da informação. Quem tiver o valor mais alto ganha as cartas da mesa e as coloca embaixo de sua pilha.
O próximo jogador será o que venceu a rodada anterior. Assim prossegue o jogo até que um dos participantes fique com todas as cartas do baralho, vencendo a partida.
Se dois ou mais jogadores abaixam cartas com o mesmo valor máximo, os demais participantes deixam suas cartas na mesa e a vitória é decidida entre os que empataram. Para isso, quem escolheu inicialmente diz um novo item de sua próxima carta, ganhando as cartas da rodada quem tiver o valor mais alto.
O participante cuja carta da rodada for a que mostra o mapa do Brasil, automaticamente ganha a rodada.
E o fator sorte?
Embora sua influência não possa ser desconsiderada, torna-se inferior ao conhecimento que o aluno obteve ao estudar a tabela disponibilizada. Por exemplo: se a carta for a que representa o Estado do Amazonas, com certeza ele deverá escolher a informação sobre área(km2) pois esse Estado é o maior do Brasil. Porém, se a informação escolhida for Densidade demográfica, o risco de perder a rodada será grande, pois esse Estado é o que tem uma das menores densidades demográficas do país. Portanto, o conhecimento das informações torna-se primordial para o sucesso no jogo.
Certamente, num primeiro evento, talvez pouquíssimos alunos entendam a importância de dar atenção à tabela, previamente encaminhada, com todas as informações. Isso poderá ser tema de reflexão após a atividade. Assim, a expectativa para uma revanche, com certeza demandará uma preparação melhor por parte de todos.


APRESENTAÇÃO



Próximo passo:

Primeiro o Brasil, depois... o mundo! Já estão na prancheta de projetos: América, Europa, Ásia, África, etc.

novidade:


caixinha para guardar o jogo de cartas TopTrunfo "Estados do Brasil":





















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